Ainda sobre a saga "vamos mostrar esse brasilzão pro gringo" , logo após o Reveillon, fomos pra Salvador e Morro de São Paulo. (Sim, vocês já sabem, to sempre atrasada por aqui, mas foi resolução de ano novo, uma hora eu conserto!)
Morro fica na ilha de Itanharé, pra chegar lá, só por mar, duas horas e meia de catamarã saindo de salvador ou 2 horas por terra, mais barco, saindo do município de Cairu.
Por isso, decidimos unir duas viagens numa só e passamos dois dias pela capital baiana.
Salvador:
Como muitos já sabem, Salvador é conhecido pela forte influência da cultura africana, arquitetura colonial e sincretismo religioso.
Em um só dia (ou até uma manhã, como foi nosso caso) dá pra conhecer bem o centro histórico e o pelourinho.
Nosso objetivo principal era terminar no Terminal Marítimo em frente ao Mercado Modelo, onde pegaríamos o catamarã pra morro. Então saímos da Rua do Carmo, onde ficava nosso hotel, conferimos o lindo interior do hotel pestana que fica dentro do antigo Convento do Carmo, subimos a ladeira do pelourinho, demos uma espiadela na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, onde fizemos nossos 3 pedidos e penduramos as famosas fitinhas.
Rua das Laranjeiras |
Fachada da Igreja do Rosário e sua fitinhas |
Mais pra cima está a casa onde ninguém menos do que Sir Michael Jackson esteve na gravação do clipe célebre "They don't care about us".
Seria perfeito se ainda pegássemos um show/ensaio do Olodum em pleno pelourinho, mas infelizmente isso tem dia certo, ocorre às terças e domingos. Planeje-se pra isso ;-)
Por todo bairro encontram-se inúmeras lojas de decoração, com muitas peças de arte legal. A principal delas é a rua das laranjeiras.
Estátua de Michael |
Passamos pela praça Terreiro de Jesus, onde admiramos a força e talento dos jogadores (ou seriam dançarinos?) de capoeira.
Logo a seguir, no Largo do Cruzeiro está uma das igrejas mais importantes e talvez a que valha mais a pena ser visitada. Igreja e Convento de São Francisco ilustram bem a época jesuíta, com sua austeridade exterior e super luxo interior.
O lindo interior do convento, decorado com azulejos portugueses. |
Largo do cruzeiro |
Hora do almoço, queria experimentar algo bem típico, mas caseiro, nos aconselharam um restaurante que nem placa tem!! Era o restaurante da.... Não me lembro o nome! Ô blogueira de meia-tijela. Também não está no google, RÁ!
O que é um bom sinal pois quer dizer que é caseiro mesmo!!
Mas fica num sobrado, ao lado do Cafélier, na rua do Carmo. Alguém chega lá e manda o nome?
Aham, PF de trabalhador do brasil, aqui não temos preconceito! ;-) |
Então finalmente abastecidos, chegamos até a praça da Sé, de onde pegamos o elevador lacerda, pra descer pra baixa, onde sairia nosso catamarã.
Se você quiser a vista panorâmica, tem que falar antes, só um dos elevadores é aberto!!
Vista linda pra Baía de Todos os Santos, com o mercado modelo lá embaixo. |
Tivemos só 20 minutos no mercado modelo, não tirei foto porque imaginava voltar lá na volta de morro. Acabei não voltando, mas fica a dica, é imperdível, lugar pra comprar suas lembrancinhas, roupas de renda, redes, artigos de decoração, castanhas e etc...
Pulando Morro (que merece um post só pra ele), na volta passamos mais uma tarde e manhã em Salvador. Dessa vez ficamos hospedados em Rio Vermelho pra explorar outra parte da cidade. Convenientemente situada perto do largo onde encontra-se um dos melhores petiscos da cidade, o acarajé da Dinda.
No dia seguinte fomos ao mercado do Rio vermelho, também chamado de ceasinha, há 10 minutos de taxi do hotel. Lá encontramos de tudo pra vender, castanhas do caju e do pará, amendoim, doces típicos, frutas, flores, souvenirs e uma praça de alimentação com alguns restaurantes, como o latitude café.
Cafézin coado e bolo de aipim com côco :-) |
Lá encontramos de tudo pra vender, castanhas do caju e do pará, amendoim, doces típicos, frutas, flores, souvenirs e uma praça de alimentação com alguns restaurantes, como o latitude café.
Vários tipos de camarão secos pro seu acarajé |
Depois de dar uma baixada na temperatura corporal nessa piscica linda do Mercure, fomos almoçar no Restaurante Casa de Tereza, há alguns minutos de caminhada dali.
A decoração do lugar, o menu tão bem apresentado (contando a história da chef), o charme, bom atendimento e excelente comida fizeram dessa a melhor refeição da viagem! A moqueca não é das mais baratas, mas vale a pena!!
Bolinho de feijoada |
O bolinho de feijoada, recheado com couve e carne-seca é imperdível!!!
A moqueca vem caprichosamente servida na panela de bairro e todos seus acompanhamentos separados, além de tipos diferentes de farofa e molhos de pimenta.
E foi isso, muito axé pra vocês!!
Leia sobre Morro de São Paulo Aqui.
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