segunda-feira, 19 de maio de 2014

Sakura (Cerejeiras) - Brooklyn Botanical Garden


Para celebrar a chegada da tão esperada primavera por aqui, resolvi dedicar um post às minhas queridas e amadas Cherry Blossoms (Cerejeiras) !!! Com uma das flores mais delicadas, lindas e raras, elas são objeto de adoração não só por mim, mas por muitas nações também.


Existem muitas lendas em torno do seu surgimento, independente de qual seja a real, é notável que a Sakura (seu nome original) é um dos grandes símbolos na cultura japonesa, "objeto" de orgulho e paixão nacional. 
Por lá eles tem um costume chamado Hanami, é o ato de adorar a árvore florida, sentar embaixo dela e aproveitar um picnic. O começo da floração das mesmas indica o início da primavera, uma celebração da renovação da vida. 
As cerejeiras perdem todas as suas folhas no inverno, e dos galhos ainda secos começam a surgir pequeninas flores. As árvores ficam muito pouco tempo floridas, cerca de dez dias ou menos e suas flores são frágeis, muito suscetíveis a ventos e chuvas. Por esse motivo representam também a fragilidade da vida, transmitindo a mensagem de que a vida é curta, e deve ser bem aproveitada.








Enquanto você se pergunta, e a cereja??
Eu explico: existem mais de 200 espécies e somente algumas delas produzem a cereja como fruto. Essas que vemos lindas como algodão doce, são as espécies ornamentais e decorativas.
Sim, se dessem frutos eu deitaria embaixo delas de boca aberta!!








Bom, já que no momento eu não posso ir ao Japão, eu vou ao Brooklyn, pois lá, no seu Jardim Botânico, está uma das maiores "coleções" de Cerejeiras fora do país!! 
Plantadas em 1921, foram dadas de presente aos Estados Unidos pelo governo do Japão, como símbolo da fraternidade entre os povos. Uma década antes, 3 mil mudas tinham sido dadas a Washington, as quais hoje em dia são a atração anual no National Cherry Blossom Festival.

Posteriormente, as mesmas sofreram com a segunda guerra mundial, algumas foram queimadas após a invasão japonesa ao território americano Pearl Harbor e ao fim da guerra, curiosamente, os Estados Unidos mandou milhares de mudas de volta, em substituição das muitas que tinham sido destruídas durante o ataque americano. 






A espera pela floração das mesmas é tão grande por aqui, que o site do Jardim Botânico tem uma sessão dedicada somente a elas, onde é possível acompanhar por um mapa, atualizado diariamente, a evolução do processo!!! 







Não é o máximo isso?! :-)


















Ou seja, recapitulando, se você estiver planejando uma visita a NY nessa época do ano, este, sem dúvidas, é um passeio imperdível, pois além das Cerejeiras, que já valem a visita, o Jardim Botânico também conta com uma enorme coleção de tulipas, um Jardim Japonês, um Jardim Shakespereano (que abriga espécies descritas nas peças do autor), um Conservatório/Estufa com espécies de todo o planeta, e um Jardim das Fragâncias, entre outros...












:-)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Bahama Mama!!!


Fui trabalhar nas Bahamas (Yes, eu amo meu trabalho!!) e mais uma vez, entre as horas vagas, fui dando um jeitinho de conhecer melhor a cidade.


Vamos a Wikigabipédia: As Ilhas Bahamas são um arquipélago constituído por mais de 700 ilhas, isso mesmo, número incrivelmente grande. O mais curioso é saber que a grande maioria delas é habitada. 
A vasta área fica a "direita"  da Flórida e se estende por muitos quilômetros até as vizinhas Cuba e Turks and Caicos.
Embora tenha sido Cristóvão Colombo o primeiro a descobrí-la, a ilha foi colonizada posteriormente pela Inglaterra, que combateu e expulsou os piratas que lá se refugiavam. 
A grande maioria da população é negra, descendente de escravos, a língua oficial é o inglês, mas os bahamians falam um dialeto, uma mistura de inglês com influência africana.
A capital se chama Nassau e fica na ilha de New Providence, há 3 horas de vôo de Nova York, 1 hora de vôo de Miami. 


A vista durante a aterrissagem é linda!! Faça de tudo pra sentar na janelinha!! 
Fiquei hospedada na região dos hotéis e resorts chamada Coral Beach.

Vista dos quartos do Meliá Beach 


Coral beach é uma praia relativamente pequena, de águas rasas e areia branca. Vale ressaltar que todas as praias das Bahamas são públicas, mas algumas vezes o acesso é feito por dentro dos Hotéis. Porém, não é preciso ser hóspede pra passar um dia por elas. Há salva-vidas e vendedores ambulantes (normalmente oferecendo o famoso drink Bahama Mama) e barracas alugando equipamento de snorkelling e esportes aquáticos em geral. 


Uma grande parte dela está tomada pela construção do gigante Bahamar, resort que será inaugurado no fim de 2014 (e para o qual eu fui fotografar ;-) ) e que promete tornar a área ainda mais atrativa.




Nassau:

Há 15 minutos de taxi (que por lá são vans) ou Microônibus (transporte público) está o centro de Nassau. 
Você pode optar por gastar 15 dólares de taxi ou 1.25 no Microônibus número 10, o qual pára na porta dos hotéis. 
Aconselho uma aventura nos ônibus, não só pela economia, mas porque vale a experiência. Volta e meia você pega um bem animado, cheio de dizeres engraçados, onde os moradores locais vão cantando as músicas da rádio americana, ou, o que é muito comum, o trocador fazendo um "bico de guia".
Ele vai narrando o percurso e contando um pouco da história de cada local por onde passa.
(Gorjeta opcional, mas muito bem apreciada, claro). 

O ponto final é no centro de Nassau, onde fica o porto, no qual diariamente chegam os famosos cruzeiros caribenhos. O porto de Nassau comporta 8 destes gigantes, o que chega a trazer 20 mil turistas diariamente!! Ali também estão, na Bay Street, a maioria das lojas Duty Free (Alô brasileirada dos cruzeiros!), Joalherias mundialmente conhecidas e lojinhas para comprar souvenirs. 




A arquitetura colonial britânica é uma graça!



Na George Street estão outras atrações que valem uma passada. Lado a lado estão o Museu Dos Piratas e o a bonita Catedral de Cristo, pela qual me apaixonei devido a combinação do "simples" teto de madeira e os vitrais elaborados.

















No final desta rua está uma estátua emblemática de Cristóvão Colombo, ao pé da Government House. 
A residência oficial do Governador das Bahamas é outro exemplo clássico da Arquitetura Colonial.

A beira do Porto está outra atração famosa de Nassau, o Straw Market (mercado da palha), é famoso pelos artigos em palha (óbvio), como bolsas e chapéus; artigos esculpidos em madeira (muitos artesãos trabalham ali mesmo) e souvenirs em geral. 

























Como todo mercado turístico, o assédio dos vendedores é enorme e é preciso barganhar sempre, o que torna o passeio um pouco chato, pelo o menos pra mim... (Mas sei que há quem se divirta gastando 20 minutos no "lero-lero", fazendo o preço cair por mais da metade...)















Ali comprei meus imãs de geladeira e uma Bahama Mama feita a mão. :-)


Do píer que fica em frente ao Straw Market, saem os Ferrys para Paradise Island. 
O percurso dura de 20 a 30 minutos, normalmente com um guia free-lancer contando curiosidades pelo caminho, apontando a casa das celebridades, sempre fazendo brincadeiras.








Paradise Island é a ilha onde ficam renomados hotéis, mansões de famosos e o complexo gigante do Atlantis Hotel, que conta com uma Marina, um Cassino e um Parque Aquático.  Também é possível chegar por lá de carro, atravessando a ponte, mas acredito que assim seja mais divertido.






O caminho do local onde chegam os ferrys até o saguão do Atlantis e a praia em frente é feito por dentro da Marina. 
A “frota" de Yacths é de deixar St. Tropez com inveja! 








O enorme Atlantis é uma Disney versão arábica, tudo muito "construído" e suntuoso!
Vale a pena o passeio por dentro, dar uma espiada no povo apostando no Cassino em plena luz do dia (e que dia!), ver o aquário gigantesco no Lobby e sua vida marinha, e as piscinas e praias internas.















No filter! ;-)









Mas, o que faz mesmo o passeio valer a pena, é a praia!!! Que praia linda!!
Com um pouco mais de profundidade e água "Cristal Clear", menos turva do que em Coral Beach, acredito que ela seja o motivo da ilha se chamar Paradise!




Só tome cuidado pra não esquecer da vida por essas águas e perder o último ferry, que sai às 6 da tarde.Voltando a Nassau, como sempre, eu queria provar algo da Culinária Local, o que não é muito fácil pois devido a grande influência norte-americana há muitos Starbucks, Dunkin Donuts e Pizzarias, o que nos faz sentir ainda nos Estados Unidos, fato que me lembrou muito a prima, também caribenha, Aruba.Depois de vasculhar blogs e o TripAdvisor, fui até a região chamada Fish Fry em Arawak, onde ficam muitos restaurantes especializados em frutos do mar. 



Entre frutos do mar em geral, o ingrediente típico de Bahamas é a conch, marisco já comentado por mim num Post de Miami. Não saia dessa ilha antes de comer um Bolinho de Conch ou uma salada fresca do mesmo!!!





















Apesar da grande oferta por ali, onde fui experimentar este prato foi no Bahamian Cook, restaurante no centro, escondidinho na rua Trinity Place, atrás da Catedral. Os reviews era bem melhores!! ;-) 



Seguindo as indicações, pedi o Conch Friters de entrada, o qual, sinceramente, não achei nada demais, achei sem gosto e acredito que a salada teria me agradado mais. #ProntoFalei

E de prato principal o peixe ensopado e acompanhamentos. O peixe em si também achei ok, mas os acompanhamentos são ótimos e valem experimentar!!!
Rice and peas, é um mistura de arroz com feijão bem boa pra uma brasileira saudosa; o Mac and Cheese gratinado, receita famosa americana, que por incrível que pareça também fez uma ótima combinação; e as plantains, banana da terra, outra iguaria típica dos países caribenhos.


Limonada gostosinha! (pra ajudar a descer!)

E assim, agradecendo aos Deuses por mais esse país no currículo presente, eu me despeço dessas águas!!! ;-)